Dizzy Reece - Star Bright (1959)


Assim como Joe Harriott, Don Drummond, Tommy McCook e muitos outros grandes músicos, Dizzy Reece também aprendeu a tocar na Alpha Boys School. Mesmo sendo filho de um pianista que tocava durante filmes mudos em Kingston, foi somente na escola católica que ele começou a tocar, primeiro sax barítono e depois aos 14 anos passou para o trompete, e aos 16 já era um músico profissional. Durante toda década de 50 viajou pela Inglaterra e França, ganhando o respeito de muitos jazzistas que o viram tocar, como o genial Sonny Rollins, e especialmente Miles Davis, que dizia "Ele tem alma, originalidade, e acima de tudo: não tem medo de assoprar fogo!”, com tantos elogios Dizzy Reece chamou atenção do produtor Alfred Lion, dono da maior gravadora de Jazz dos EUA, a Blue Note Records.

Durante suas primeiras gravações pela Blue Note, Dizzy não conhecia os músicos, apenas Art Taylor que havia tocado com ele em Paris. Porém, Dizzy costumava dizer que já tinha tido contato com a alma de cada um deles, e que isso era o mais importante. Hank Mobley foi o que mais se aproximou de Dizzy, virando um parceiro constante.
Esse disco marca a fase americana na carreira do trompetista, depois de ter tocado por todos clubes de jazz de Tottenham à Paris, os americanos conseguiram levar Dizzy para o verdadeiro mundo do jazz, New York.

Line:
Hank Mobley, tenor sax; Dizzy Reece, trompete; Winston Kelly, piano; Paul Chambers, baixo; Art Taylor, bateria.

01 - The Rake
02 - I'll Close My Eyes
03 - Groovesville
04 - The Rebound
05 - I Wished On The Moon
06 - A Variation On Monk

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